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Sarampo

AGENTE ETIOLÓGICO: O Sarampo é uma doença viral causada pelo vírus do sarampo, um Morbilivirus, da família dos Paramyxovirus.

FAIXA ETÁRIA: Pode acometer todas as faixas etárias. Com a vacinação de rotina, é uma doença extremamente rara. O último surto em São Paulo havia sido na década de 90, devido a uma falta da vacina nos postos de saúde. Atualmente (2019) há um novo surto de sarampo no país.

TRANSMISSÃO: Os vírus do sarampo são transmitidos entre as pessoas através de secreções, como saliva, espirros, tosse. Pode ser transmitida ainda no período de incubação, quando não há sintomas.
 

INCUBAÇÃO: Após o contato, a doença aparece em cerca de 8 a 12 dias.

QUADRO CLÍNICO: O Sarampo é caracterizado por um quadro que se inicia com náuseas, vômitos, tosse, conjuntivite (forte intensidade), febre (38° - 39°C) por 7 a 10 dias, exantema (manchas vermelhas pelo corpo), na face, troco, membros e extremidades, palmas e plantas dos pés, manchas brancas na mucosa oral (“Manchas de Koplik”). Geralmente estes sintomas duram cerca de 5 dias. Descamação das mãos e pés em geral acontece após uma semana do desaparecimento dos sintomas.

COMPLICAÇÕES: Muitas vezes o sarampo é causa de otites, pneumonias e encefalite. Estas complicações podem ser graves. Em 1 caso para casa 1000 doentes, pode ocorrer a encefalite, a forma mais grave de sarampo.

IMPORTANTE: Outro problema do sarampo é quando ele acomete mulheres grávidas. Neste caso o feto é bastante afetado, podendo apresentar sérios problemas, dependendo da época da gravidez em que acomete a gestante.

EXAMES LABORATORIAIS: Exames de sangue para comprovar processos virais e sorologia específica para sarampo. Exames específicos para as complicações: RX de tórax, Ressonância Magnética, Liquor.

TRATAMENTO: Se utilizam medicamentos sintomáticos e tratamento para as complicações, incluindo antibióticos. Em determinados casos se utiliza alta dose de vitamina A.

VACINA: O sarampo é evitado através da vacinação, extremamente eficaz e segura. As crianças recebem duas doses (entre um e dois anos de idade).  Não há necessidade de reforços para quem recebeu as duas doses. Adultos que não saibam se foram vacinados na infância (duas doses) devem receber sempre uma dose de reforço.

Em caso de surto, pode ser realizada a vacinação de bloqueio (uma dose extra).

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